CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672745
E-Poster – Oncology
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Discussão dos diagnósticos diferenciais das lesões destrutivas do ápice petroso a partir de um relato de caso

Aldimar Batista de Sousa
1   Hospital Heliópolis
,
André Luís Pereira da Silva
1   Hospital Heliópolis
,
Diogo Fabrício Coelho de Melo
1   Hospital Heliópolis
,
Luís Alberto Aguilar Condori
1   Hospital Heliópolis
,
Duanna Damaeska Nogueira
1   Hospital Heliópolis
,
Vithor Ely Bortholin da Silva
1   Hospital Heliópolis
,
Eduardo Augusto Guedes de Sousa
1   Hospital Heliópolis
,
Gustavo Ferreira Martins
1   Hospital Heliópolis
,
Bonfim Alves da Silva Junior
1   Hospital Heliópolis
,
José Carlos Rodrigues Júnior
1   Hospital Heliópolis
› Author Affiliations
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Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

O diagnóstico diferencial das lesões situadas no ápice petroso é bastante extenso. Inclui tumores primários (como colesteatoma, granuloma de colesterol, meningioma, schwannoma, tumor glomus, tumor cartilaginoso, linfomas primários ou histiocitose X), cistos da aracnoide, aneurismas da carótida interna e mucoceles. Algumas variações anatômicas que acompanham anomalias do desenvolvimento (incluindo o ápice gigante) podem ser confundidas com lesões do ápice petroso. As características particulares dos granulomas de colesterol que podem apresentar-se como verdadeiras neoplasias da base do crânio são suficientemente relevantes para justificar a sua discussão como diagnóstico diferencial no pré-operatório das lesões que ocupam espaços intracranianos contíguos na região (ápice petroso, fossa média, sela túrcica e seio esfenoidal) e estão associados a erosões do arcabouço ósseo dessas estruturas. O presente caso descreve um paciente com achados de cefaleia e alterações visuais, que fora diagnosticado com uma lesão compatível com granuloma de colesterol ocupante a base de crânio que se extendia desde o apice petroso até a sela túrcica, erodindo o teto do seio esfenoidal, o mesmo foi tratado com esvaziamento do granuloma por via endoscópica. Consideramos tal caso relevante por descrever uma lesão incomum, com aspectos não descritos comumente na literatura, os quais são o volume da lesão e o fato de ocupar áreas contíguas, que são possíveis origens de granuloma de colesterol (ápice petróleo, sela túrcica e seio esfenoidal).