CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672686
E-Poster – Infection
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Administração intra-hipocampal de staniocalcina-1 atenua o estresse oxidativo e o dano à memória após sepse experimental em ratos

Adriele de Farias Elias
1   Unisul
,
Sandra Regina Bonfante
1   Unisul
,
Mariana Pereira de Souza Goldim
1   Unisul
,
Maria Eduarda Fileti
1   Unisul
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Aloir Neri de Oliveira Júnior
1   Unisul
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Lucinéia Gainski Danielski
1   Unisul
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Marcos Hubner
1   Unisul
,
Taís Luise Denicol
1   Unisul
,
Raquel de Carli
1   Unisul
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Sílvia Terra
1   Unisul
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Naiana da Rosa
1   Unisul
,
Jucélia Jeremias Fortunato
1   Unisul
,
Fabrícia Petronilho
1   Unisul
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: Uma das consequências importantes da sepse é a encefalopatia associada com a sepse. São observadas alterações metabólicas e dano cognitivo no longo prazo nos pacientes. A Staniocalcina-1(STC1) é uma glicoproteína relacionada a diversos processos metabólicos incluindo metabolismo celular e inflamação. Sendo, assim, um alvo para avaliação do seu envolvimento no dano cerebral devido à sepse.

Objetivo: Avaliar o efeito de STC1 sobre o estresse oxidativo hipocampal em ratos submetidos à sepse polimicrobiana.

Métodos: Ratos Wistar machos (250–350 g) foram submetidos ao modelo de sepse por CLP, com animais sham como controle. Divididos em sham + salina, sham + STC1, CLP + salina e CLP + STC1 (20, 50 e 100 ng/rato via intra-hipocampal com auxilio de aparelho estereotaxico), n = 5 por grupo para bioquímica e 10 para comportamento. O hipocampo foi removido 24 h após a cirurgia, para análise de nitrito/nitrato (N/N), dano oxidativo em lipídios, proteínas e atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Além disso, foi avaliada a memória pelos testes de esquiva inibitória em 10 dias após a indução de sepse. Os dados foram avaliados por ANOVA de uma via com teste de Tukey.

Resultados: Foi verificado um aumento na concentração de N/N no grupo CLP com diminuição nas três doses de STC1. Para o dano em lipídios não encontramos resultados significativos para os tratamentos enquanto para o dano as proteínas carboniladas, verificamos um aumento em CLP com diminuição na dose de 100 ng/rato de STC1. A atividade da CAT diminuiu no grupo CLP e não houve alteração com tratamento, porém para SOD foi visto um aumento da atividade na dose de 100 ng/rato de STC1. No teste de memória houve menor latência no grupo CLP e um aumento no grupo CLP + STC1 100 ng/rato.

Conclusão: A STC1 atenua a o estresse oxidativo hipocampal de ratos submetidos à sepse polimicrobiana e influencia na melhora da memória 10 dias após a indução de sepse.