CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672632
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Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Avaliação prospectiva das rizotomias lombares por radiofrequência em pacientes com dor crônica por artrose facetária

Francisco das Chagas Oliveira Neto
1   Hospital Socor
,
Allan França Alves da Silva
1   Hospital Socor
,
Thiago Romie Franco
1   Hospital Socor
,
Sérgio Gonçalves Oliveira
1   Hospital Socor
,
Andrea Silva Pinho
1   Hospital Socor
,
Fábio Santana Carvalho
1   Hospital Socor
› Author Affiliations
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Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: dor lombar secundária às doenças degenerativas são uma queixa muito comum tendo como etiologias principais as discopatias degenerativas e artroses facetárias. O tratamento inicial é a fisioterapia combinada a medicações com resolução de cerca de 90% dos casos. Entretanto, 10% evoluem para cronicidade da dor sendo necessário algum grau de intervenção armada. A rizotomia percutânea por radiofrequência constitui uma opção em casos de dor facetária.

Materiais e métodos: entre março de 2007 a fevereiro de 2018 avaliamos 438 casos de dor lombar secundário a artrose facetária que foram submetidos a rizotomia percutânea por radiofrequência. Os critérios de inclusão foram: dor lombar há mais de 3 meses sem resposta ao tratamento clínico-fisioterápico, exame de ressonância magnética revelando artrose facetária em um ou mais níveis, sem cirurgias prévias nem instabilidades, ausência de herniações discais e teste de bloqueio com baixa dose de anestésico positivo. Utilizamos a escala analógica visual pré e pós-operatória.

Resultados: obtivemos melhora da dor lombar baixa utilizando a escala analógica visual em cerca de 65% dos pacientes com estes critérios de indicação. A duração média de cada procedimento foi de 20 minutos, todos em regime de hospital-dia. Tivemos uma complicação infecciosa na musculatura paravertebral que foi tratada por punção e resolução da mesma. A média de tempo que os pacientes ficaram livre dos sintomas foi de 9 meses.