CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672593
E-Poster – Spine
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Construções híbridas cervicais

Raphael Esteves Veiga
1   Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté
,
Hykaro Leonelli Thiers Rister
2   Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP)
,
José Cláudio Monteiro Rodrigues
2   Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP)
,
Raphael Esteves Veiga
2   Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP)
,
Carlos Roberto Massellla Júnior
2   Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP)
,
Marcus Vinícius de Morais
2   Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP)
,
Rômulo Almino de Alencar Arrais Mota
2   Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP)
,
Rafael Duarte de Souza Loduca
2   Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP)
,
Thais Aparecida da Silva Marques
2   Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP)
,
Paulo Mácio Porto de Melo
2   Hospital Militar de Área de São Paulo (HMASP)
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: Embora os resultados da artroplastia sejam menos estabelecidos do que os da discectomia com artrodese, essa ganhou popularidade, devido aos benefícios em termos de preservação da movimentação da coluna cervical e, possivelmente, de prevenção da degeneração do nível adjacente. A cirurgia híbrida incorpora discectomia com artrodese e artroplastia em diferentes níveis. O objetivo é combinar as vantagens de ambas as técnicas, mostrando a preservação do movimento da coluna cervical sem prolongar a duração da cirurgia e sem aumentar as complicações.

Objetivo: Descrever e analisar os aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes, do meio militar, submetidos à cirurgia híbrida cervical, devido a desordens degenerativas da coluna cervical.

Método: Este é um estudo observacional descritivo e retrospectivo com revisão dos registros médicos de pacientes submetidos à cirurgia híbrida cervical em um hospital militar no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2017.

Resultados: Um total de oito pacientes, cinco do sexo masculino e três do sexo feminino. Levamos em conta a idade, o diagnóstico de internação e o número de níveis operados. Em relação à resposta ao tratamento; avaliamos a dor pré e pós-cirúrgica, os déficits pré e pós cirúrgicos, a necessidade de reabordagem cirúrgica e as complicações pós-procedimento cirúrgico. Todos os parâmetros avaliados indicaram melhora clínica e nenhum dos pacientes teve complicações pós-procedimento ou indicação de reoperação em um seguimento médio de 14 meses (1 a 34 meses).

Discussão: Alguns cirurgiões se voltaram para cirurgia híbrida como uma alternativa para a artrodese ou artroplastia de múltiplos níveis. O objetivo principal é restaurar ou manter o movimento onde for apropriado e favorecer a fusão óssea quando indicado pela extensão das alterações degenerativas e hipermobilidade.

Conclusões: As construções híbridas cervicais, em nosso estudo, proporcionaram melhora significativa do quadro clínico e da evolução da patologia degenerativa. A cirurgia híbrida parece ser comparável à artrodese e à artroplastia em termos de segurança e viabilidade, parece ser superior em termos de retorno precoce ao trabalho e parece ser uma opção atraente em pacientes cuidadosamente selecionados.