CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2018; 37(S 01): S1-S332
DOI: 10.1055/s-0038-1672472
E-Poster – Skull Base
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Splitting tentorial na petrossectomia posterior: nota técnica com demonstração de casos

Joab Alves Nicácio Júnior
1   Hospital Getúlio Vargas
,
Caetano Coimbra
2   Baylor Skull Base Center
,
Yoav Hahn
2   Baylor Skull Base Center
,
Claudio Henrique Fernandes Vidal
1   Hospital Getúlio Vargas
,
Walter de Freitas Matias Filho
1   Hospital Getúlio Vargas
,
Alves Nicácio Júnior
1   Hospital Getúlio Vargas
,
Thiago Emanuel Rodrigues Cavalcante
1   Hospital Getúlio Vargas
,
Bruno Corrêa de Albuquerque
1   Hospital Getúlio Vargas
,
Andsson Dionisio de Souza
1   Hospital Getúlio Vargas
,
Gustavo Nery da Costa Azevedo
1   Hospital Getúlio Vargas
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

Publication Date:
06 September 2018 (online)

 

Introdução: Lesões que envolvem a região petroclival são associadas a alta morbidade pela proximidade a estruturas neurovasculares importantes. Nas abordagens transpetrosas tradicionais, a fase da abertura dural é feita acima e medialmente ao seio petroso superior e se estende posteriormente após sua transecção. Etapa que expõe o lobo temporal, cerebelo e veia de Labbé de forma precoce.

Objetivo: O presente trabalho demonstra uma forma diferente da abertura dural na petrosectomias, retardando a exposição de tecido cerebral e vascular.

Discussão: O seio petroso superior define a transição da fossa média para fossa posterior, permitindo o início do desfolhamento dural do tentório. Essa divisão tentorial em duas camadas permite avanço extradural à porção medial da fossa posterior, sem contato direto com lobo temporal. A incisão da dura-máter se dará em um ponto mais profundo através da ampliação do corredor extradural. Essa nuance técnica traz um novo conceito de abordagem mais segura à região petroclival, com a intenção de: minimizar retração temporal direta; não exposição de tecido cerebral precocemente; e proteção das estruturas venosas envolvidas, em especial a veia de Labbé.