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DOI: 10.1055/s-0038-1625917
Risk factors for infection in external ventricular drains
Fatores de risco para infecção em derivações ventriculares externasPublication History
Publication Date:
11 January 2018 (online)

Abstract
Objective: The present study aims to define the main risk factors for infection in EVD implants performed in a public tertiary hospital in Belo Horizonte, Brazil. Method: The present study performed a retrospective review of 137 cases of EVD implants in 107 patients from January 2006 to December 2008. Of these cases, 25 patients had to be re-operated, totally 141 implanted shunts. Results: Forty-eight (45%) patients were male and 59 (55%) were female. The age ranged from 6 to 86 years of age (52.12 ± 15.51 years). The incidence of EVD-related infection was 32.7%, while the device permanence varied from 2 to 54 days (mean of 10 days). The EVDs that were maintained for more than 9.5 days, as well as the device changes proved to be statistically significant factors for cerebrospinal fluid (CSF) infection (p < 0.001). Antibiotic prophylaxis did not change the infection rate (p = 0.395). Conclusions: Risk factors for EVD infection included a continuing EVD permanence that lasted for more than 9.5 days and device changes. The present study concluded that there is no advantage for antibiotic prophylaxis regarding CSF infection with EVD implants.
Resumo
Objetivo: Este estudo objetiva avaliar os fatores de risco para infecção em pacientes submetidos a derivações externas em um hospital público terciário de Belo Horizonte. Método: Revisados retrospectivamente 137 prontuários e selecionados 107 pacientes, dos quais 25 foram submetidos a mais de uma DVE, totalizando 141 DVE instaladas no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008. Resultados: Dos 107 pacientes selecionados, 48 (45%) eram do gênero masculino e 59 (55%), do feminino. A idade variou de 6 a 86 anos (média de 52,12 e desvio-padrão de 15,51 anos). Ocorreu infecção em 32,7% dos pacientes (24,8% das DVE – 35 casos). O número total de dias de DVE variou de 2 a 54 (média de 10 dias) e demonstrou-se que o uso por período maior que 9,5 dias e a troca do sistema apresentaram significância estatística para o desenvolvimento de infecção (p < 0,001). O uso de antibióticos não apresentou efeito protetor (p = 0,395). Conclusões: A troca do sistema e o tempo de permanência da DVE determinaram a ocorrência de infecções, com aumento do risco após o 10° dia de uso e nos pacientes submetidos a duas ou mais DVE. O uso de antibióticos profiláticos não foi significativo para redução de infecção.
Palavras-chave
Infecção - ventriculite cerebral - fatores de risco - antibioticoprofilaxia - hidrocefalia1MD, medical assistant, Department of Neurosurgery, Hospital Odilon Behrens, Belo Horizonte, MG, Brazil.
2MD, medical assistant, Department of Surgery, Federal University of Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brazil.
3MD, medical resident, Department of Surgery, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brazil.