CC-BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2010; 29(04): 121-125
DOI: 10.1055/s-0038-1625613
Artigos Originais
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Prognostic factors in glioblastoma multiforme

Fatores prognósticos no glioblastoma multiforme
Leonardo Welling
,
José Carlos Lynch
,
Celestino Pereira
,
Ricardo Andrade
,
Fabiana Polycarpo Hidalgo
,
Alessandra G. L. Pereira
,
Claúdia Escoteguy
Further Information

Publication History

Publication Date:
11 January 2018 (online)

Abstract

Objective: To study if the prognosis variables such as age, the Karnofsky Performance Status (KPS), extension of tumor removal by surgery, radiotherapy and tumor volume influenced the survival of patients with glioblastoma multiforme (GBM). Method: Retrospective analysis of GBM patients operated at Hospital dos Servidores do Estado between 1998 and 2008. Results: We could observe that age, the KPS and radiotherapy influenced the survival. The other variables did not have any prognosis implications. Conclusions: Despite many researches and many improvements regarding the diagnosis and the surgical techniques, the survival of patients with GBM has not changed in the last 30 years and is a therapeutic challenge. The surgical resection followed by radiotherapy is the standard treatment for patients with GBM. The importance of each variable in the patient's prognosis is still to be established in the multivariate analyzes.

Resumo

Objetivo: Observar se os fatores prognósticos dos pacientes com glioblastoma multiforme (GBM), como a idade, o Karnofsky Performance Status (KPS), a extensão da remoção tumoral, a realização de radioterapia e o volume tumoral, influenciam a sobrevida dos pacientes. Método: Realizamos uma revisão retrospectiva dos prontuários dos pacientes operados no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro no período de 1998 a 2008. Resultados: Observamos que a idade, a realização da radioterapia e o KPS influenciaram a sobrevida dos pacientes. As demais variáveis não tiveram implicações prognósticas. Conclusões: Apesar de inúmeras pesquisas, a sobrevida dos pacientes com GBM praticamente não se alterou nos últimos 30 anos, permanecendo como um desafio terapêutico. A ressecção cirúrgica complementada com radioterapia ainda é o tratamento de escolha. O papel de cada variável no prognóstico dos pacientes ainda está por ser definida nas análises multivariadas.

1Médico-residente do Serviço de Neurocirurgia do Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (HSE-RJ).


2Chefe do Serviço de Neurocirurgia do HSE-RJ.


3Preceptor dos residentes do Serviço de Neurocirurgia do HSE-RJ.


4Chefe de clínica do Serviço de Neurocirurgia do HSE-RJ.


5Médica-residente do Serviço de Epidemiologia do HSE-RJ.


6Chefe do Serviço de Epidemiologia do HSE-RJ.