Resumo
Sistemas valvulares para controle de hidrocefalia funcionam por meio de diferencial
de pressão. As inovações tecnológicas surgidas após a primeira geração de válvulas
tentam amenizar o desequilíbrio hidráulico causado pelo desvio artificial do liquor
para fora da cavidade intracraniana causado pelo sistema valvular, e que agora sofrem
com forças gravitacionais antes compensadas por mecanismos fisiológicos. Este trabalho
esclarece ao neurocirurgião os parâmetros que qualificam o nível de desempenho das
válvulas frequentemente utilizadas na prática neurocirúrgica, priorizando o entendimento
do gráfico “pressão versus vazão”. Para tal, os gráficos foram exemplificados por
intermédio do teste de uma válvula de hidrocefalia de primeira geração disponibilizada
recentemente, por meio dos testes da ISO 7197.
Abstract
Shunts for hydrocephalus work through a pressure differential. The technological innovations
following 1st generation shunts try to restore the hydrodynamic disequilibrium caused by the artificial
CSF shift outwards the intracranial cavity caused by the shunt and that now suffer
with gravitational forces formerly compensated by physiological mechanisms. This article
describes to the neurosurgeon the parameters which qualify a shunt performance level
of a device, giving priority to the pressure-flow relationship. To accomplish that,
all ISO 7197 tests were exemplified using a 1st generation shunt system recently introduced into the Brazilian market.
Palavras-chave
Hidrocefalia - Derivação ventriculoperitoneal
Key words
Hydrocephalus - Ventriculoperitoneal shunt