CC BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2004; 23(04): 148-150
DOI: 10.1055/s-0038-1625450
Artigos Originais
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Deslocamento do cérebro na craniotomia estereotáxica para lesão superficial

Brain shift in stereotactic craniotomy to superficial lesion
Paulo Thadeu Brainer-Lima
,
Alessandra Mertens Brainer-Lima
,
Hildo Cirne Azevedo Filho
Further Information

Publication History

Publication Date:
11 January 2018 (online)

Resumo

Objetivo: demonstrar por um método alternativo o desvio do alvo estereotáxico calculado pela tomografia computadorizada para cirurgia de tumor cerebral superficial. Método: estudo clínico descritivo de 16 pacientes operados para ressecção da lesão cerebral superficial auxiliada por marcação estereotáxica onde um marcador foi colocado na aracnóide próximo ao alvo, através de buracos de trépano, antes da craniotomia completada. A localização da marca na aracnóide foi aferida antes e depois da craniotomia por fotografia digital. Resultados: a diferença entre os alvos antes e depois da craniotomia foi, em média, de 12,3 mm, com desvio maior para tumores secundários quando comparados com os primários (p = 0,0048). Conclusão: a utilização de estereotaxia em cirurgia com alvo superficial pode necessitar de correção em virtude da modificação do alvo após a craniotomia.

Abstract

Objective: in this analysis the authors present an alternative method to quantify brain shifts on superficial tumors with target calculated by the stereotactic frame to determine correlations between these shifts and image characteristics of post craniotomy brain distortion. Method: clinical study of 16 patients operated for resection of superficial cerebral tumors aided by image-guidance system, where marker was placed along cortical arachnoids related with lesion before craniotomy is completed. The location of these markers was measured before and after craniotomy by digital photography. Results: for all cases the mean shift of the cortex after dural opening was 12.3 mm. Each tumor group displayed unique patterns of shift, with greater shift at secondary than primary tumors (p = 0.0048). Conclusion: the use of stereotactic technique also needs correction for the shift that the target suffers after craniotomy in surgery of superficial tumors.

*MD, MSc, PhD, Serviço de Neurocirurgia do Hospital da Restauração e Hospital Memorial São José do Recife.


**MD Centro Diagnóstico Multimagem do Recife.


***Professor Titular do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Pernambuco.