CC BY-NC-ND-license · Revista Iberoamericana de Cirugía de la Mano 2014; 42(01): 035-040
DOI: 10.1055/s-0037-1607095
Original Article | Artículo Original
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Papel do desbridamento e sinovectomia artroscópica no tratamento da rizartrose-experiência inicial do serviço

A. Ferreira
,
R. Mendes
,
A. Costa
,
P. Canela
,
R. Freitas
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Publication Date:
13 September 2017 (online)

Resumen

Objetivos: Apresentar a experiência inicial do serviço com o uso do desbridamento e sinovectomia artroscópica no tratamento da rizartrose.

Realizou-se um estudo retrospetivo de 10 doentes com rizartrose submetidos a desbridamento e sinovectomia artroscópica. Avaliou-se a dor através da escala visual analógica (EVA), o nível funcional com o questionário de QuickDASH, a força de pinça em relação à mão contralateral, o grau de satisfação subjetiva e as complicações no pós-operatório.

O score médio de QuickDASH no pré-operatório foi de 51,5 e no pós-operatório de 20,5 (p=0,036). Houve melhoria a nível da dor com uma avaliação pré operatória de 7,4 pontos para 2,6 pontos no pós-operatório (p= 0,012). Comparativamente ao lado contralateral, a média da força de pinça no pré operatório foi de 61,7 % melhorando para 81% no pós-operatório (p=0,067). A complicação mais grave no pós-operatório foi o desenvolvimento de um quadro de algodistrofia em um doente.

Como em qualquer nova técnica, as indicações para o seu uso serão motivo de debate e evolução ao longo do tempo, o que se aplica ao trabalho apresentado em que algumas das indicações podem ser controversas.

Além disso, trata-se de uma amostra muito pequena e com um tempo de seguimento médio curto, pelo que as conclusões obtidas devem ser interpretadas com cautela.

Abstract

Objectives: Present our initial experience using the arthroscopic debridement and synovectomy in the treatment of rizarthrosis.

We performed a retrospective study of 10 patients with rizarthrosis who underwent arthroscopic debridement and synovectomy. We assessed pain using a visual analog scale (VAS), functional level with the QuickDASH questionnaire, the pinch strength compared to the contralateral hand, the degree of satisfaction and complications.

The mean preoperative QuickDASH score was 51.5 and 20.5 postoperatively (p = 0.036). There was improvement in the pain with a preoperative assessment of 7.4 points to 2.6 points postoperatively (p = 0.012). Compared to the contralateral side, the mean pinch strength preoperatively was 61.7 % improving to 81 % postoperatively (p = 0.067).

The most serious complication in the postoperative period was the development of a framework for algodystrophy in a patient.

As with any new technique, indications for its use are subject to debate and evolution over time, which applies to the article presented in which some of the indications may be controversial.

Moreover, it is a very small sample and a short mean follow-up, so the conclusions should be interpreted with caution.