CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ginecol Obstet 2017; 39(06): 309-314
DOI: 10.1055/s-0037-1601401
Case Report
Thieme-Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Prenatal Diagnosis of Galen Vein Aneurysm Using Ultrasonography and Magnetic Resonance Imaging and Perinatal and Long-Term Neurological Outcomes: A Case Series

Diagnóstico do aneurisma de veia de Galeno por meio de ultrassonografia e ressonância magnética e resultados perinatais e neurológicos: série de casos
Pedro Pires
1   Department of Obstetrics and Gynecology, Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brazil
,
Larisse de Brito Aurélio Martins
2   Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, Recife, PE, Brazil
,
Norma Maria Tenório Brito Pires
2   Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, Recife, PE, Brazil
,
Heron Werner
3   Clínica de Diagnóstico por Imagem, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
,
Adilson Cunha Ferreira
4   Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto, SP, Brazil
,
Edward Araujo Júnior
5   Department of Obstetrics, Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

27 September 2016

11 January 2017

Publication Date:
26 April 2017 (online)

Abstract

Objective To describe the prenatal diagnosis of Galen vein aneurysm (GVA) based on ultrasonography and magnetic resonance imaging (MRI) in a series of cases, as well as its postnatal outcomes and follow-up until 4 years of age.

Methods A retrospective longitudinal study was performed, analyzing a database comprising seven cases of prenatal diagnosis of GVA at two Brazilian institutions from February of 2000 to May of 2012. The following data were evaluated: gestational age at diagnosis, GVA dimensions on ultrasonography, associated fetal changes, findings on fetal echocardiography, gestational age at delivery, type of delivery, birth weight, Apgar score at the 1st and 5th minutes, neonatal outcomes, and survival with follow-up until 4 years of age.

Results The mean gestational age ± standard deviation on the prenatal diagnosis of GVA based on ultrasonography was 25 ± 4.9 weeks. The mean length of GVA was 3.2 ± 0.4 cm. The mean gestational age at birth was 37.5 ± 0.7 weeks, and a cesarean section was performed in 85.7% of the cases (6/7). The mean birth weight was 3,070 ± 240.4 g. The total survival rate was 42.8% (4/7), with three neonatal deaths. Of the four survivors, three presented with normal neuropsychomotor development until 4 years of age and only one showed serious neurological sequelae. Ultrasonography and MRI showed similar findings for all seven cases.

Conclusions Galen Vein Aneurysm is associated with a high neonatal death rate. Therefore, its prenatal diagnosis is essential for parent counseling and follow-up at tertiary care institutions.

Resumo

Objetivo Descrever o diagnóstico pré-natal de uma série de casos de aneurisma de veia de Galeno (AVG) por meio de ultrassonografia e ressonância magnética (RM), bem como os resultados pós-natais e acompanhamento até 4 anos de vida.

Métodos Realizou-se um estudo retrospectivo longitudinal com análise de banco de dados de sete casos de diagnóstico pré-natal de AVG em dois serviços brasileiros entre fevereiro de 2000 e maio de 2012. Foram avaliados a idade gestacional ao diagnóstico, dimensões do AVG na ultrassonografia, alterações fetais associadas, achados da ecocardiografia fetal, idade gestacional ao parto, tipo de parto, peso ao nascimento, índice de Apgar no 1° e 5° minutos, resultados neonatais, e sobrevida com acompanhamento até 4 anos de idade.

Resultados A idade gestacional média ± desvio-padrão ao diagnóstico pré-natal do AVG pela ultrassonografia foi de 25 ± 4,9 semanas. O comprimento médio do AVG foi 3,2 ± 0,4 cm. A idade gestacional média ao nascimento foi 37,5 ± 0,7 semanas, sendo que, em 85,7% dos casos (6/7) o parto foi cesáreo. O peso médio ao nascimento foi de 3.070 ± 240,4 gramas. A sobrevida total foi de 42,8% (4/7), com três óbitos neonatais. Dos quatro sobreviventes, três apresentaram desenvolvimento neuropsicomotor normal até a idade de 4 anos, sendo que apenas um apresentou sequelas neurológicas graves. Ultrassonografia e RM apresentaram achados semelhantes nos sete casos.

Conclusões O AVG está associado à elevada taxa de óbito neonatal, sendo, portanto, fundamental o seu diagnóstico pré-natal precoce para aconselhamento dos pais e seguimento em serviço terciário.

 
  • References

  • 1 Gailloud P, O'Riordan DP, Burger I. , et al. Diagnosis and management of vein of galen aneurysmal malformations. J Perinatol 2005; 25 (08) 542-551
  • 2 Deloison B, Chalouhi GE, Sonigo P. , et al. Hidden mortality of prenatally diagnosed vein of Galen aneurysmal malformation: retrospective study and review of the literature. Ultrasound Obstet Gynecol 2012; 40 (06) 652-658
  • 3 Gupta AK, Varma DR. Vein of Galen malformations: review. review Neurol India 2004; 52 (01) 43-53
  • 4 Mai R, Rempen A, Kristen P. Prenatal diagnosis and prognosis of a vein of Galen aneurysm assessed by pulsed and color Doppler sonography. Ultrasound Obstet Gynecol 1996; 7 (03) 228-230
  • 5 Pilu G, Nicolaides KH. Diagnosis of fetal abnormalities: the 18–23-week scan. New York: Parthenon; 1999. . Vein of Galen Aneurysm; 14-7
  • 6 Diebler C, Dulac O, Renier D, Ernest C, Lalande G. Aneurysms of the vein of Galen in infants aged 2 to 15 months. Diagnosis and natural evolution. Neuroradiology 1981; 21 (04) 185-197
  • 7 Wagner MW, Vaught AJ, Poretti A, Blakemore KJ, Huisman TA. Vein of galen aneurysmal malformation: prognostic markers depicted on fetal MRI. Neuroradiol J 2015; 28 (01) 72-75
  • 8 Rios LT, Araujo Júnior E, Nardozza LM, Moron AF, Martins MdaG. Prenatal diagnosis of an aneurysm of the vein of galen by three-dimensional power and color Doppler ultrasonography. Clin Med Insights Case Rep 2012; 5: 77-80
  • 9 Ergenoğlu MA, Yeniel AÖ, Akdemir A, Akercan F, Karadadaş N. Role of 3D power Doppler sonography in early prenatal diagnosis of Galen vein aneurysm. J Turk Ger Gynecol Assoc 2013; 14 (03) 178-181
  • 10 Beucher G, Fossey C, Belloy F, Richter B, Herlicoviez M, Dreyfus M. [Antenatal diagnosis and management of vein of Galen aneurysm: review illustrated by a case report]. J Gynecol Obstet Biol Reprod (Paris) 2005; 34 (06) 613-619 French.
  • 11 Barros FC, Matijasevich A, Maranhão AG. , et al. Cesarean sections in Brazil: will they ever stop increasing?. Rev Panam Salud Publica 2015; 38 (03) 217-225
  • 12 McSweeney N, Brew S, Bhate S, Cox T, Roebuck DJ, Ganesan V. Management and outcome of vein of Galen malformation. Arch Dis Child 2010; 95 (11) 903-909