Open Access
CC-BY-NC-ND 4.0 · Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2017; 36(01): 14-20
DOI: 10.1055/s-0036-1597821
Original Article | Artigo Original
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Surgical Management of Ruptured Posterior Circulation Aneurysms – A Single Center Experience

Tratamento cirúrgico dos aneurismas rotos da circulação posterior no Centro Hospitalar do Porto
João Monteiro Silva
1   Neurosurgery Division, Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
,
Joana Machado
2   Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto, Porto, Portugal
,
Ana Machado
1   Neurosurgery Division, Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
,
Célia Pinheiro
1   Neurosurgery Division, Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
,
Joaquim Rei
1   Neurosurgery Division, Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
,
Mário Gomes
1   Neurosurgery Division, Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
,
Valdemar Martins
1   Neurosurgery Division, Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
,
Ernesto de Carvalho
1   Neurosurgery Division, Centro Hospitalar do Porto, Porto, Portugal
› Institutsangaben
Weitere Informationen

Publikationsverlauf

01. September 2016

24. November 2016

Publikationsdatum:
30. Januar 2017 (online)

Preview

Abstract

Objective The treatment of ruptured aneurysms of the posterior circulation is a controversy in neurosurgery. The aim of this work is to describe the experience and results of the early surgical treatment of this pathology at Centro Hospitalar do Porto.

Method We retrospectively analyzed the medical records of all patients aged over 18 who, in the period between 1999–2013, were admitted to our center with the diagnosis of ruptured saccular posterior circulation aneurysm. The patients were clinically staged at admission using the Hunt & Hess (H&H) scale. The modified Glasgow Outcome Scale (mGOS) was used to assess the outcome at discharge and after 6 months.

Results Between 1999–2013, 59 patients underwent surgery for ruptured posterior circulation aneurysms. Eighty percent of the patients were female, and their average age was 58.7 years. Posterior-inferior cerebellar artery aneurysms accounted for 49.2% of surgeries, while basilar aneurysms accounted for 28.8%. Upon admission, 86.4% of patients were classified as H&H1–3, and 13.6% as H&H4–5. The outcomes at discharge and at 6 months were as follows: at discharge, mGOS1 in 5.1%, mGOS2–3 in 18.6%, and mGOS4–5 in 76.3%; at 6 months, mGOS1 in 10.2%, mGOS2–3 in 10.2%, and mGOS4–5 in 79.6%. There was a statistically significant correlation between basilar aneurysms and worse outcomes (p = 0.011). No correlation was found between the values of the H&H scale upon admission and outcome.

Conclusions The functional outcome of our group of patients is mainly in line with what is described in other series from the literature. However, there is a trend toward lower mortality but higher morbidity rates.

Resumo

Objetivo O tratamento dos aneurismas rotos da circulação posterior é uma controvérsia neurocirúrgica. Pretende-se com este trabalho relatar a experiência e os resultados do tratamento cirúrgico precoce desta patologia no Centro Hospitalar do Porto.

Métodos Foram analisados retrospectivamente os processos clínicos dos pacientes com idade > 18 anos que, no período entre 1999–2013, foram admitidos no nosso centro com o diagnóstico de aneurisma sacular roto da circulação posterior. Utilizou-se a escala de Hunt & Hess (H&H) para aferir a gravidade clínica dos pacientes, e a Escala de Outcome de Glagow modificada (mGOS) para aferir o outcome dos pacientes à data da alta e aos 6 meses.

Resultados Entre 1999–2013, foram operados 59 pacientes com aneurismas rotos da circulação posterior. Oitenta por centro dos pacientes eram do sexo feminino, com uma média de idade média de 58.7 anos. Aneurismas da artéria cerebelosa posteroinferior foram responsáveis por 49,2% das cirurgias, ao passo que os da artéria basilar, por 28,8%. À admissão, 86,4% dos pacientes eram H&H1–3, e 13,6%, H&H4–5. O outcome à data da alta e aos 6 meses foi o seguinte: à data de alta, mGOS1 em 5,1%, mGOS2–3 em 18,6%, e mGOS4–5 em 76,3%; aos 6 meses, mGOS1 em 10,2%, mGOS2–3 em 10,2%, e mGOS4–5 em 79,6%. Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa entre aneurismas da basilar e um pior outcome (p = 0,011). Não se verificou qualquer correlação entre os valores da escala de H&H à admissão e o outcome.

Conclusões O outcome funcional do nosso grupo de pacientes está em linha com o descrito noutras séries da literatura. Contudo, destaca-se uma tendência para uma mortalidade mais baixa, mas uma morbilidade mais alta no nosso grupo de pacientes.