Abstract
Purpose To evaluate the precision of both two- and three-dimensional ultrasonography in determining
vertebral lesion level (the first open vertebra) in patients with spina bifida.
Methods This was a prospective longitudinal study comprising of fetuses with open spina bifida
who were treated in the fetal medicine division of the department of obstetrics of
Hospital das Clínicas of the Universidade de São Paulo between 2004 and 2013. Vertebral
lesion level was established by using both two- and three-dimensional ultrasonography
in 50 fetuses (two examiners in each method). The lesion level in the neonatal period
was established by radiological assessment of the spine. All pregnancies were followed
in our hospital prenatally, and delivery was scheduled to allow immediate postnatal
surgical correction.
Results Two-dimensional sonography precisely estimated the spina bifida level in 53% of the
cases. The estimate error was within one vertebra in 80% of the cases, in up to two
vertebrae in 89%, and in up to three vertebrae in 100%, showing a good interobserver
agreement. Three-dimensional ultrasonography precisely estimated the lesion level
in 50% of the cases. The estimate error was within one vertebra in 82% of the cases,
in up to two vertebrae in 90%, and in up to three vertebrae in 100%, also showing
good interobserver agreement. Whenever an estimate error was observed, both two- and
three-dimensional ultrasonography scans tended to underestimate the true lesion level
(55.3% and 62% of the cases, respectively).
Conclusions No relevant difference in diagnostic performance was observed between the two- and
three-dimensional ultrasonography. The use of three-dimensional ultrasonography showed
no additional benefit in diagnosing the lesion level in the fetuses with spina bifida.
Errors in both methods showed a tendency to underestimate lesion level.
Resumo
Objetivo Avaliar a precisão da ultrassonografia bidimensional e tridimensional para a determinação
do nível da lesão vertebral em casos de fetos portadores de espinha bífida.
Métodos Estudo prospectivo longitudinal, compreendendo fetos portadores de espinha bífida
assistidos no setor de medicina fetal de hospital de ensino do Sudeste do Brasil,
entre os anos de 2004 e 2013. Foram incluídos 50 fetos portadores de espinha bífida
pela ultrassonografia bidimensional e tridimensional (dois examinadores em cada método)
com relação ao nível da lesão. O nível exato da lesão foi verificado usando radiografia
após o nascimento.
Resultados A ultrassonografia bidimensional estimou corretamente o nível de espinha bífida em
53,0% dos casos. Em 80,0% dos casos a estimativa ocorreu com erro de uma vértebra;
89,0% em até duas vértebras e de 100,0% em até três vértebras. A ultrassonografia
tridimensional estimou corretamente o nível de espinha bífida em 50,0% dos casos.
Em 82,0% dos casos, a estimativa ocorreu com erro de uma vértebra; 90,0% em até duas
vértebras e de 100,0% em até três vértebras. Nos casos em que houve erro na estimativa
do nível da lesão, tanto na avaliação bidimensional quanto na tridimensional, observou-se
tendência a subestimar o nível da lesão vertebral (55,3% na avaliação bidimensional
e 62,0% na tridimensional), ou seja, colocando o nível ultrassonográfico mais baixo
que o observado no pós-natal.
Conclusões Não houve diferenças relevantes entre o desempenho diagnóstico da ultrassonografia
bidimensional e tridimensional para determinação do nível da lesão vertebral nos casos
de fetos portadores de espinha bífida. Tendência a subestimação do nível de lesão
nos casos em que houve erro tanto na ultrassonografia bidimensional quanto na tridimensional.
Keywords
fetus - two-dimensional ultrasonography - three-dimensional ultrasonography - spina
bifida
Palavras-chave
fetos - ultrassom bidimensional - ultrassom tridimensional - espinha bífida