Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia: Brazilian Neurosurgery 2016; 35(01): 097-100
DOI: 10.1055/s-0035-1571208
Case Report | Relato de Caso
Thieme Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Abscesso espinhal epidural por disseminação hematogênica: relato de caso

Spinal Epidural Abscess by Hematogenous Spread: Case Report
Leonardo Cruz Alexandre
1   Acadêmico de Medicina, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Tubarão, SC, Brasil
,
Fabrício Martinelli
1   Acadêmico de Medicina, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Tubarão, SC, Brasil
,
Rafael Teichmann Medeiros
2   Médico Residente, Neurocirurgia, Hospital Nossa Senhora de Pompéia, Caxias do Sul, RS, Brasil
,
Giana Flávia Kühn
2   Médico Residente, Neurocirurgia, Hospital Nossa Senhora de Pompéia, Caxias do Sul, RS, Brasil
,
Joel Machado
2   Médico Residente, Neurocirurgia, Hospital Nossa Senhora de Pompéia, Caxias do Sul, RS, Brasil
,
Maurício Valentini Tomiello
2   Médico Residente, Neurocirurgia, Hospital Nossa Senhora de Pompéia, Caxias do Sul, RS, Brasil
,
Rodrigo de Camargo Zan
3   Neurocirurgião Chefe da Residência de Neurocirurgia, Hospital Nossa Senhora de Pompéia, Caxias do Sul, RS, Brasil
› Author Affiliations
Further Information

Publication History

14 March 2015

28 August 2015

Publication Date:
12 February 2016 (online)

Resumo

Abscesso espinhal epidural é uma doença rara de diagnóstico difícil, sendo que o principal fator prognóstico é o diagnóstico breve. A maioria dos pacientes, porém, tem o diagnóstico tardio, quando já existem sintomas neurológicos que podem permanecer após o tratamento. Na maioria dos casos, os sintomas iniciais são dor nas costas, febre e paralisia. O tratamento é feito à base de antibioticoterapia empírica e, caso não haja contraindicação, descompressão e drenagem cirúrgica. Relata-se o caso de uma paciente que sofreu paralisia súbita nos membros inferiores. Inicialmente, havia suspeita de mielite transversa, mas a evolução do caso permitiu o diagnóstico de abscesso espinhal epidural em T6, T7 e T8, causada por disseminação hematogênica de Staphylococcus aureus.

Abstract

Spinal epidural abscess is a rare and difficult disease to diagnose, and the main prognostic factor is the early diagnosis. Most patients, however, have their diagnosis delayed to when they already have neurological symptoms that may remain after treatment. In most cases, the initial symptoms are back pain, fever and paralysis. Treatment is based on empirical antibiotic therapy and, if there is no contraindication, decompression and surgical drainage. We report the case of a patient who suffered sudden paralysis of the inferior members. Initially suspected as transverse myelitis, the case evolved, allowing the diagnosis of spinal epidural abscess in T6, T7 and T8, caused by hematogenous spread of Staphylococcus aureus.

 
  • Referências

  • 1 Sendi P, Bregenzer T, Zimmerli W. Spinal epidural abscess in clinical practice. QJM 2008; 101 (1) 1-12
  • 2 Davis DP, Wold RM, Patel RJ , et al. The clinical presentation and impact of diagnostic delays on emergency department patients with spinal epidural abscess. J Emerg Med 2004; 26 (3) 285-291
  • 3 Recinos PF, Pradilla G, Crompton P. Thai Q-A, Rigamonti D. Spinal epidural abscess: diagnosis and treatment. Operat Tech Neurosurgy 2004; 7: 188-192
  • 4 Darouiche RO. Spinal epidural abscess. N Engl J Med 2006; 355 (19) 2012-2020
  • 5 Reihsaus E, Waldbaur H, Seeling W. Spinal epidural abscess: a meta-analysis of 915 patients. Neurosurg Rev 2000; 23 (4) 175-204 , discussion 205
  • 6 Davis DP, Salazar A, Chan TC, Vilke GM. Prospective evaluation of a clinical decision guideline to diagnose spinal epidural abscess in patients who present to the emergency department with spine pain. J Neurosurg Spine 2011; 14 (6) 765-770
  • 7 Grewal S, Hocking G, Wildsmith JAW. Epidural abscesses. Br J Anaesth 2006; 96 (3) 292-302
  • 8 Haas BM, Yu YH, Kim J. Morbidity and Mortality Reports: Delay in Diagnosis of Spinal Epidural Abscess. Neurol Bull 2011; 3: 18-24
  • 9 Heusner AP. Nontuberculous spinal epidural infections. N Engl J Med 1948; 239 (23) 845-854