CC BY-NC-ND 4.0 · Journal of Coloproctology 2013; 33(04): 203-209
DOI: 10.1016/j.jcol.2013.09.004
Original article

What are the risk factors for readmission in patients with an ileostomy?

Quais são os fatores de risco para readmissão em pacientes com ileostomia?
Luiz Felipe de Campos-Lobato
a   Division of Coloproctology, Escola de Medicina, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brazil
b   Instituto Brasileiro de Coloproctologia, Brasília, DF, Brazil
,
Patricia Cristina Alves-Ferreira
b   Instituto Brasileiro de Coloproctologia, Brasília, DF, Brazil
c   Program in Medical Sciences, Escola de Medicina, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brazil
,
Paulo Gonçalves de Oliveira
a   Division of Coloproctology, Escola de Medicina, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brazil
c   Program in Medical Sciences, Escola de Medicina, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brazil
,
João Batista de Sousa
a   Division of Coloproctology, Escola de Medicina, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brazil
c   Program in Medical Sciences, Escola de Medicina, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brazil
,
Jon D. Vogel
d   Department of Colorectal Surgery, Digestive Diseases Institute, Cleveland Clinic, Cleveland, OH, US
› Author Affiliations

Abstract

Purpose the aim of this study was to identify the risk factors for readmission among patients submitted to colorectal surgery.

Methods a single-center colorectal quality-assessment database was queried for patients undergoing colorectal procedures with ileostomy during 2009. the sample was divided into readmitted vs. non-readmitted. readmission was defined as admission within the first 30 days after the index procedure. Groups were compared by pre, intra and postoperative characteristics. A multivariate analysis was performed to identify the risk factors for readmission.

Results the query returned 496 patients, [267 (54%) males, median age 48 years (iQr: 34-60)]. Eighty-three (17%) were readmitted; 296 patients (60%), were operated due to inflammatory bowel disease, 89 (18%) for cancer, 16 (3%) for diverticular disease and 95 (19%) for other diagnosis. the three most common procedures were total proctocolectomy with ileal pouch-anal anastomosis (iPAA) in 103 patients (21%), total colectomy with end ileostomy in 117 (24%) and small bowel resections (including enterocutaneous fistula takedown and J-pouch excision) in 149 (30%). the following variables were significantly more common in readmitted patients: current smoking (24% vs. 14%, p = 0.02), postoperative DVt/PE (10% vs. 4%, p = 0.04), wound infection (20% vs. 10% p = 0.01), sepsis (22% vs. 8% p < 0.001) and organ or space surgical site infection (orgSSi) (35% vs. 5%, p < 0.001). Postoperative orgSSi was the only independent factor associated with readmission in a multivariate analysis (p < 0.001).

Conclusion colorectal surgeons should be alert for orgSSi when facing an ileostomy patient readmitted after a colorectal procedure.

Resumo

Objetivo o objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco para readmissão em pacientes submetidos à cirurgia colorretal.

Métodos um banco de dados de avaliação da qualidade colorretal em um único centro foi consultado para pacientes submetidos à procedimentos colorretais com ileostomia em 2009. A amostra foi dividida em readmitidos versus não readmitidos. A readmissão foi definida como a admissão dentro dos primeiros 30 dias após o procedimento índice. os grupos foram comparados em relação à características pré, intra e pós-operatórias. A análise multivariada foi realizada para identificar os fatores de risco para readmissão.

Resultados a consulta identificou 496 pacientes, [267 (54%) do sexo masculino, idade média de 48 anos (ViQ: 34 -60)]. oitenta e três (17%) foram readmitidos; 296 pacientes (60%) foram operados por doença inflamatória intestinal, 89 (18%) por câncer, 16 (3%) por doença diverticular e 95 (19%) devido a outro diagnóstico. os três procedimentos mais comuns foram proctocolectomia total com anastomose anal e bolsa ileal (iPAA) em 103 pacientes (21%), colectomia total com ileostomia final em 117 (24%) e ressecções do intestino delgado (incluindo a remoção de fístula enterocutânea e excisão da bolsa em J) em 149 (30%). As seguintes variáveis foram significativamente mais comuns em pacientes readmitidos: tabagismo atual (24% vs. 14%, p = 0,02), tVP/EP pós-operatório (10% vs. 4%, p = 0,04), infecção da ferida cirúrgica (20% vs. 10% p = 0,01), sepse (22% vs. 8%, p < 0,001) e infecção de órgão/espaço do sítio cirúrgico (ioSC) (35% vs. 5%, p < 0,001). A infecção do ioSC pós-operatório foi o único fator independente associado com a readmissão na análise multivariada (p < 0,001).

Conclusão os cirurgiões colorretais devem estar alertas para ioSC diante de um paciente com ileostomia readmitido após um procedimento colorretal.



Publication History

Received: 23 July 2013

Accepted: 08 September 2013

Article published online:
17 February 2021

© 2013. Sociedade Brasileira de Coloproctologia. This is an open access article published by Thieme under the terms of the Creative Commons Attribution-NonDerivative-NonCommercial License, permitting copying and reproduction so long as the original work is given appropriate credit. Contents may not be used for commecial purposes, or adapted, remixed, transformed or built upon. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/)

Thieme Revinter Publicações Ltda.
Rua do Matoso 170, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20270-135, Brazil