Open Access
CC BY-NC-ND 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2019; 54(03): 335-338
DOI: 10.1055/s-0039-1692430
Relato de Caso | Case Report
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Published by Thieme Revnter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil

Periostite reativa florida da falange proximal – relato de caso e revisão de literatura[*]

Artikel in mehreren Sprachen: português | English
José Neias Araujo Ribeiro
1   Departamento de Ortopedia, Universidade Federal do Ceará, Hospital Walter Cantídio, Fortaleza, CE, Brasil
,
1   Departamento de Ortopedia, Universidade Federal do Ceará, Hospital Walter Cantídio, Fortaleza, CE, Brasil
,
Diogo Araujo Farias Junior
1   Departamento de Ortopedia, Universidade Federal do Ceará, Hospital Walter Cantídio, Fortaleza, CE, Brasil
,
Rudy Diavila Bingana
2   Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil
› Institutsangaben
Weitere Informationen

Publikationsverlauf

28. Juli 2017

02. Juli 2018

Publikationsdatum:
27. Juni 2019 (online)

Preview

Resumo

A periostite reativa florida é uma lesão benigna e rara que constitui um problema recorrente de diagnóstico. Sua etiopatogênese permanece desconhecida. A periostite reativa florida caracteriza-se por ser uma reação periosteal agressiva e inflamatória de tecido mole e por ser um tumor portador de fibrose e produtor de cartilagem. Ocorre em adolescentes e adultos jovens, com predomínio no sexo feminino, e acomete com frequência os ossos das mãos e pés, podendo acometer também ossos longos. O diagnóstico permanece um grande desafio devido à enorme possibilidade de diagnósticos diferenciais. Por isso, uma cuidadosa avaliação clínica, radiológica e patológica é necessária para fechar o diagnóstico. Relata-se o caso de um paciente com periostite reativa florida na falange proximal do segundo dedo da mão direita, que foi submetida à excisão cirúrgica com margem ampla do segundo raio até o terço proximal do segundo metacarpo, e evoluiu sem queixas, com amplitude de movimento e força satisfatória.

* Trabalho feito na Universidade Federal do Ceará, Hospital Walter Cantídio, Fortaleza, CE, Brasil.